quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tod@s junto na construção da I MARCHA CONTRA HOMOFOBIA DA UFPB

Nós do NUDAS - Núcleo Universitário pela Diversidade Afetivo Sexual da UFPB- convocamos todas as entidades, organizações e movimentos sociais a construir a I MARCHA CONTRA HOMOFOBIA (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT).  DA UFPB.
Propomos essa atividade como forma de repudiar toda forma de opressão e exploração contra a população LGBT

No Brasil, todos os dias, 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT têm violados os seus direitos humanos, civis, econômicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5º da Constituição federal (“todos são iguais perante a lei") seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.

Esta semana a  Universidade Presbiteriana Mackenzie publicou um manifesto contra a aprovação da lei que torna crime a discriminação contra os homossexuais. Após protestos na internet, o texto assinado pelo chanceler da instituição, reverendo Augusto Nicodemus Gomes Lopes, foi retirado do site da universidade. Esse posicionamento contrario a lei 122/06 demonstra claramente o posicionamento conservador de alguns segmentos da sociedade, principalmente o posicionamento dos fundamentalistas religiosos.

 O Resultado desses ataques tem sido:

• O assassinato de um LGBT a cada dois dias no Brasil (dados do Grupo Gay da Bahia - GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de gênero (Travestis ou Transexuais);
• O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos(ãs) Heterossexuais e Homossexuais no Brasil;
• O Supremo Tribunal Federal não julga as Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais e Ações Diretas de Inconstitucionalidade que favoreçam a igualdade de direitos de pessoas LGBT no Brasil;
• O Executivo Federal não implementa na sua totalidade o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT;
• Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas;
• Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no trabalho por discriminação sexual;
• Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito à diversidade sexual nas escolas brasileiras;
• Os orçamentos da união, estados e municípios, nada ou pouco contemplam recursos para ações e políticas públicas LGBT;
• O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais precisam pactuar e colocar em prática a Política Integral da Saúde LGBT;
• As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicídios e latrocínios contra LGBT e nem prendendo seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de festas, shoppings, e comércio em geral.


PROPOMOS A CONSTRUÇÃO DA I MARCHA CONTRA HOMOFOBIA COMO ATIVIDADE DE RECEPÇÃO AOS FERAS 2011.1 DA UFPB

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