JUVENTUDE LGBT E A DISPUTA GERACIONAL
Vivemos em uma sociedade que impõe padrões e comportamentos em detrimento de uma homogeneização social que não reconhece a diversidade do pensamento e da percepção sexual de cada indivíduo/a. Vivemos diante uma repressão secular que se abate sobre os comportamentos e as identidades sexuais discordantes. De uma moral que tende a reprimir a diversidade e o prazer sexual, que sublima uma única orientação sexual e reproduz papéis de gênero discriminatórios das mulheres e limitadores de todos os/as indivíduos/as.
A tentativa de associar a homoafetividade como princípio desagregador da família e dos valores sociais, evidenciam a intolerância de uma sociedade excludente e opressora. Os/as homoafetivos/as são segregados/as de todas as formas da sociedade. Isso se evidencia ainda mais na juventude. Como se não bastasse a opressão geracional que os/as jovens vivenciam no dia à dia, com as limitações e os papéis coadjuvantes que a sociedade adulta impõe, a juventude LGBT sofre diariamente não apenas a segregação, mas também seu extermínio.
Somos excluídos/as do convívio social, do mercado de trabalho, do convívio familiar, das vivências escolares e acadêmicas. No mercado de trabalho, encontramos sérias dificuldades de inserção, não apenas por nossa orientação sexual, mas também pela disputa geracional.
As Universidades brasileiras ainda possuem um caráter heterocêntrico em vista que a juventude LGBT ainda sofre constantes preconceitos e descriminação. Se por um lado observamos a falta de inclusão da população
negra nas Universidades e, portanto, concluímos que nossas universidades carecem de ações afirmativas como ferramentas de inclusão, por outro lado, sentimos a mesma necessidade com um recorte LGBT. A juventude LGBT ainda encontra séria dificuldade de inserção nas Universidades. Quando conseguem ser inseridos/as, muitos/as jovens homoafetivos/as abandonam seus estudos porque são discriminados/as pelos/as colegas e professores/as. A exemplo disto, pode-se constatar que travestis e transexuais são uma parcela mínima de estudantes que adentram na universidade.
Para aprofundarmos a revolução democrática no Brasil, necessitamos de uma reforma pedagógica que prepare os/as professores/as e pedagogos/as para tratar esta população de forma inclusiva. As universidades e os movimentos sociais devem estar preparados também para combater a homofobia em todos os espaços e a juventude deve ser responsável e respeitada como parte importante das transformações sociais no Brasil. Lutar por uma sociedade realmente justa e igualitária, passa pelo combate de qualquer forma de discriminação e preconceito.
A tentativa de associar a homoafetividade como princípio desagregador da família e dos valores sociais, evidenciam a intolerância de uma sociedade excludente e opressora. Os/as homoafetivos/as são segregados/as de todas as formas da sociedade. Isso se evidencia ainda mais na juventude. Como se não bastasse a opressão geracional que os/as jovens vivenciam no dia à dia, com as limitações e os papéis coadjuvantes que a sociedade adulta impõe, a juventude LGBT sofre diariamente não apenas a segregação, mas também seu extermínio.
Somos excluídos/as do convívio social, do mercado de trabalho, do convívio familiar, das vivências escolares e acadêmicas. No mercado de trabalho, encontramos sérias dificuldades de inserção, não apenas por nossa orientação sexual, mas também pela disputa geracional.
As Universidades brasileiras ainda possuem um caráter heterocêntrico em vista que a juventude LGBT ainda sofre constantes preconceitos e descriminação. Se por um lado observamos a falta de inclusão da população
negra nas Universidades e, portanto, concluímos que nossas universidades carecem de ações afirmativas como ferramentas de inclusão, por outro lado, sentimos a mesma necessidade com um recorte LGBT. A juventude LGBT ainda encontra séria dificuldade de inserção nas Universidades. Quando conseguem ser inseridos/as, muitos/as jovens homoafetivos/as abandonam seus estudos porque são discriminados/as pelos/as colegas e professores/as. A exemplo disto, pode-se constatar que travestis e transexuais são uma parcela mínima de estudantes que adentram na universidade.
Para aprofundarmos a revolução democrática no Brasil, necessitamos de uma reforma pedagógica que prepare os/as professores/as e pedagogos/as para tratar esta população de forma inclusiva. As universidades e os movimentos sociais devem estar preparados também para combater a homofobia em todos os espaços e a juventude deve ser responsável e respeitada como parte importante das transformações sociais no Brasil. Lutar por uma sociedade realmente justa e igualitária, passa pelo combate de qualquer forma de discriminação e preconceito.
Texto de Diego Loiola – Presidente do DCE José Montenegro de Lima do IFCE
Militante do Coletivo Kizomba
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