quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I SEMINÁRIO "SUS, SUAS E @S LGBT

Nos dia 26 e 27 de fevereiro de 2011 acontecerá no auditório da CENTRAL de AULAS da UFPB (CAMPUS I)  o I SEMINÁRIO "SUS, SUAS E @S LGBT ( programação abaixo). O evento terminará com a Assembléia Eleitoral do MEL (MOVIMENTO DO ESPÍRITO LILAS) e a nossa ida coletiva para as VIRGENS de TAMBAÚ. Durante o evento o MEL cadastrará novos filiados e recadastrará os antigos. Para quem deseja apenas participar do seminário  não haverá problema

 O ano iniciou cheio de novidades, boas e ruins, e mais do que nunca precisamos estar cada vez mais unid@!


PROGRAMAÇÃO
(26/02/20011-sábado)

7:00 café de boas vindas  
 9.30h. MESA de ABERTURA.

10:00 -12.00h. PAINEL 1. A HUMANIZAÇÃO do SUS e as(os)LGBT.
ROBERTO MAIA (GERENTE OPERACIONAL de DST/AIDS - JP)

12.00h - 13.30h. ALMOÇO

14.00h - 16.00h. PAINEL 2. O SUAS e as(os) LGBT.
 Profa. Dra. MARIA NAZARÉ T. ZENAIDE/UFPB
16:30 coffee-break

 (27/02/2011-domingo)

9.30h - 12.00h. AS(OS) LGBT e os ESPAÇOS de CONTROLE SOCIAL.
 TÁRCIO TEIXEIRA(ASSISTENTE SOCIAL/MESTRANDO EM SERVIÇO SOCIAL)

12.00 h- 13.30h. ALMOÇO.

14.00h - 16.00h. Assembléia eleitoral do MEL.

16.00h coffe-break
17:00 INTERVENÇÃO nas VIRGENS de TAMBAÚ( DISTRIBUIÇÃO de PRESERVATIVOS)
 

Local : Auditório da Central de Aulas da UFPB.
Contatos  e inscrições: 8825-1322 ou por email espiritolilas@gmail.com ; Luciano_meljpa2004@hotmail.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

I MARCHA CONTRA HOMOFOBIA DA UFPB


Nós do NUDAS - Núcleo Universitário pela Diversidade Afetivo Sexual da UFPB - convocamos tod@s estudantes, professores, servidores,  entidades, organizações e movimentos sociais a construir coletivamente a I MARCHA CONTRA HOMOFOBIAI (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBTT) DA UFPB. Propomos essa atividade como forma de repudiar toda forma de opressão e exploração contra a população LGBTT
 
No Brasil, todos os dias, 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais - LGBTT tem violados os seus direitos humanos, civis, econômicos, sociais e políticos. "Religiosos" fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação púclicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBTT e impedir o artigo 5º da  Constituição Federal ("todos são iguais perante a lei") seja estendidos aos milhões de LGBTT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, denegrir e pregar todo seu ódio contra cidaãs e cidadãos LGBTT.
 
DESSE MODO, CONVIDAMOS TOD@S A PARTICIPAR DA REUNIÃO ORDINÁRIA DESTE NÚCLEO QUE SERÁ REALIZADA DIA 19/02 (SÁBADO) AS 15:30H, NA PRAÇA DA ALEGRIA/UFPB
 
Pauta única:
 
I MARCHA CONTRA LGBTfobia DA UFPB 

 



João Pessoa, 15 de fevereiro de 2011.



COMISSÃO EXECUTIVA


 
TELEFONES:  (83) 87541169 / (83) 86604292

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Nos últimos vinte anos, quase mil travestis e transexuais foram mortas no Brasil, Uma a cada dez dias.


O desconhecimento sobre travestilidade, transexualidade e seu cotidiano apenas faz agravar o quadro de rejeição social diante desta parcela populacional. A falta de informações corretas e a imagem criada historicamente no imaginário social ajudam na composição dos estereótipos e estigmas de marginalidade sempre associados à população travesti e transexual.
A vida de travestis e transexuais geralmente é marcada por episódios de violência e exclusão. Ao longo de sua trajetória, os indícios de que sua identidade de gênero não se adequa ao sexo biológico geram uma situação de extremo preconceito e discriminação em várias esferas da sociedade, especialmente a família e em áreas como educação, saúde, segurança e trabalho.
No ano de 2004 o Congresso Nacional através do Ministério da Saúde instituiu o dia 29 de Janeiro como DIA DA VISIBILIDADE TRANS, a data tem o objetivo de ressaltar a importância da diversidade e respeito, principalmente para o Movimento Trans, representado pel@s travestis, transexuais e transgêneros. Neste mesmo ano foi lançada a campanha “TRAVESTI E RESPEITO” com o objetivo de sensibilizar educadores, profissionais de saúde, e formadores de opinião a motivarem travestis e transexuais lutarem pela sua auto-estima e direito de cidadania.
Esse ano, algumas conquistas devem ser comemoradas:
·        A inclusão do nome social em documentos escolares e universitários;
·        O reconhecimento do direito a uma identidade feminina nos registros oficiais;
·        As transexuais conseguiram que a cirurgia de mudança de sexo entrasse para o Sistema Único de Saúde.

Porém ainda há muita LUTA pela frente!

“Travesti e Respeito: Já está na hora dos dois serem vistos juntos em casa, na boate, na escola, no trabalho, na vida”.

Reveja conceitos

Travestis são seres humanos, cidadãs dotadas de direitos e deveres, sendo que o sexo biológico não define a sua identidade de gênero.  São pessoas do sexo biológico masculino que têm a identidade de gênero feminina e que devem ser tratadas pelo nome feminino. Social e politicamente desejam ser classificadas como travestis e não como mulheres.

Transexuais são seres humanos e cidadãos com direitos e deveres e que estão divididos em dois grupos:
Mulheres transexuais – são mulheres nascidas com genital masculino. A cirurgia de readequação genital (mudança de sexo) é reconhecida como importante medida de garantia da saúde destas pessoas. Pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Ministério da Saúde. É importante ressaltar que a realização da cirurgia não é o que define a transexualidade de alguém, pois uma pessoa pode ser considerada mulher, mesmo sem a realização da cirurgia, que é um complemento estético ao seu estado psicológico.

Homens transexuais – são homens nascidos com genital feminino. Eles não se reconhecem enquanto mulheres e sim, como homens. Também, neste caso, o SUS já autoriza a cirurgia de mudança de sexo, que compreende a retirada das mamas (mastectomia) e do aparelho reprodutor (esterectomia).