sábado, 7 de maio de 2011

LGBT podem se unir e adotar no Brasil

Dia 5 de maio vai entrar para a história por ser o momento em que o Brasil mostrou-se ainda mais perto de ser  uma verdadeira democracia e um país de direitos iguais. Nesse dia, o Supremo Tribunal Federal aprovou a união estável para casais homossexuais.
Com isso, os cerca de 20 milhões de LGBT do país passam a ter suas relações amorosas regidas e protegidas por lei. A partir de agora,  homossexuais ganham vários direitos, dentre eles:


- adotar crianças e adolescentes,
- receber herança do companheiro,
- receber pensão alimentícia,
- unir-se com separação de bens.

Uma coisa não muda, explica advogada especialista em direito homossexual, Cynthia Barcellos. “O estado civil não muda com a união estável. São dois solteiros unidos. Só o casamento muda esse qualificativo.” Além disso, só nesse tipo de união se pode utilizar o sobrenome do companheiro.
Bom, se depender da possibilidade de homossexuais se casarem, esses impedimentos podem não durar muito. Em entrevista ao ParouTudo, o presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLBT), Toni Reis, disse que na segunda-feira 9, a entidade iniciará luta para que homossexuais possam se casar.
“Quem ganha com a aprovação da união estável é o Brasil, a democracia. Mas vamos além. Queremos igualdade real. E isso só se dá com o casamento, nossa próxima bandeira.”
E comemoremos! Não é o fim da luta por igualdade nem por respeito, mas tivemos um grande passo. O amor, o desejo e família LGBT são reconhecidos pelo Estado brasileiro.

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